Para a 38ª edição do “Redação Aberta”, o encontro da Énois que une jornalistas e sociedade civil para discussões importantes, a organização se propõe a trazer para o debate a cobertura sobre violência obstétrica, a partir dos conceitos de raça, classe e gênero.
O encontro será realizado de forma virtual, pelo Zoom, dia 28 de novembro, a partir das 10h. Inscrições podem ser feitas pelo link. A participação é gratuita.
No último semestre, as movimentações para a legalização do aborto, lideradas por ativistas feministas e partidos políticos de esquerda, trouxeram para a mesa outras formas de ler as políticas públicas que cuidam e também cerceiam os corpos feminilizados. A violência obstétrica também deve atravessar a pauta trans, iluminando as questões de hormonização e implante de seio, passadas pelas mulheres trans e travestis.
Para orientar o debate, foram convidadas mulheres do veículo Gênero e Número, ponta de lança na coleta de dados sociais a partir da ótica feminista. Quem compõe é Vitória Régia da Silva, jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós graduanda em Escrita Criativa, Roteiro e Multiplataforma pela Novoeste. É vice-presidente da Associação Gênero e Número, onde atua há mais de sete anos com cobertura de gênero, raça e sexualidade por meio do jornalismo de dados.
E para se unir com ela há Natália Leão, doutora em Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP/UERJ). Mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Licenciada e Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). É presidente e diretora de pesquisa e projetos da Associação Gênero e Número, onde atua há seis anos.
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