O Amazonas encerrou o mês de setembro com 2.663 novos empregos com carteira assinada, conforme dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Esse saldo foi resultado de 24,7 mil admissões e 21,8 mil desligamentos, elevando o estoque de empregos formais no estado para 549 mil postos.
Com esse desempenho, o Amazonas contribuiu para a marca de mais de 1,98 milhão de novos postos de trabalho formal no Brasil entre janeiro e setembro de 2024. Esse número já supera o total de vagas abertas em todo o ano de 2023, quando foram geradas cerca de 1,45 milhão de oportunidades. Desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023, o saldo acumulado no país é de mais de 3,43 milhões de novos empregos formais.
Setores em destaque
Três dos cinco principais setores econômicos apresentaram saldo positivo em setembro. A Indústria foi o destaque, com 1.172 novas vagas, seguida pelo setor de Serviços, que abriu 1.119 postos, e o Comércio, com 492. Já os setores de Agropecuária e Construção apresentaram queda, com saldo de -3 e -108 postos, respectivamente.
Manaus liderou a criação de empregos formais no estado em setembro, com 2.176 novos postos, alcançando um estoque total de 496.683 empregos na capital. Outros municípios que se destacaram no mês foram Iranduba (110), Itacoatiara (103), Manacapuru (86) e Humaitá (48).
Estoque recorde de empregos no Brasil
No acumulado do ano, o Brasil registrou um saldo de 1,98 milhão de novas vagas formais, atingindo o maior estoque de empregos com carteira assinada da história do país: 47,49 milhões de postos em setembro. Desde o início da atual gestão presidencial, o saldo é de 3,43 milhões de novos empregos formais. Em dezembro de 2022, o estoque era de 44,06 milhões.
Todas as unidades da Federação apresentaram saldo positivo em setembro. São Paulo liderou, com 57.067 vagas, seguido pelo Rio de Janeiro (19.740) e Pernambuco (17.851). Entre as regiões, o Sudeste foi o maior gerador de empregos no mês, com 98.282 novas vagas, seguido pelo Nordeste (77.175), Sul (38.140), Norte (15.609) e Centro-Oeste (15.362).
Gênero e escolaridade
Dos 247.818 novos postos formais, os homens ocuparam ligeiramente mais vagas do que as mulheres, com 125.544 empregos para eles e 122.274 para elas. Entre os trabalhadores contratados, aqueles com ensino médio completo representaram o maior saldo, com 165.388 postos. Em termos de diversidade racial, o saldo foi majoritariamente ocupado por pessoas pardas, que preencheram 207.813 novos empregos. O salário médio de admissão no mês foi de R$ 2.158,96.
Acumulado setorial no ano
No acumulado de 2024, todos os principais setores econômicos tiveram saldos positivos. O setor de Serviços consolidou-se como o maior gerador de empregos, com um saldo de 1.046.511 postos até setembro. A Indústria, Construção, Comércio e Agropecuária também registraram crescimento, com 405.493, 231.337, 216.778 e 81.490 novos empregos, respectivamente.
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