Um dos maiores comunicadores do Brasil, Silvio Santos, morre aos 93 anos

Morreu neste sábado, 17, em São Paulo, aos 93 anos, um dos maiores comunicadores e ícones da televisão brasileira: Silvio Santos. De acordo com nota do Hospital Albert Einstein, onde estava internado na UTI, a causa da morte foi “broncopneumonia após infecção por Influenza (H1N1)”.

Nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 12 de dezembro de 1930, Silvio Santos é uma figura histórica para a TV brasileira. Inspirado pela mãe, Senor Abravanel escolheu seu nome artístico, Silvio Santos, ao iniciar sua carreira como comunicador. O nome se tornou conhecido em todo o país e, agora, estará marcado para sempre na trajetória da TV brasileira.

Silvio Santos iniciou sua carreira na comunicação como locutor, tornando-se um fenômeno do rádio e participando de diversos programas. No início da década de 1950, Silvio passou a fazer participações na televisão. Em 1957 começou a comandar seu seu primeiro programa “Audições”. Após acumular experiência em diversos programas televisivos, Silvio Santos, a convite do diretor artístico da TV Paulista, Paulo de Grammont, estreou o “Programa Silvio Santos” que permaneceu 60 anos ininterruptos no ar, até 2024.

De acordo com o SBT, “em dezembro de 1975, Silvio conquista a concessão de seu primeiro canal de televisão, colocando no ar em 14 de maio de 1976 a TV Studios Silvio Santos – TVS Rio – que serviu como embrião para sua sonhada rede de televisão.”

Em 1981, Silvio conquista a concessão do extinto canal 4 de São Paulo e inaugura o SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), e a emissora entra no ar no exato momento da assinatura com o Ministro das Comunicações.

A longa trajetória de Silvio Santos ajudou a transformar e consolidar a TV nos lares de brasileiros de todo o país. Sua veia empreendedora o levou a fundar diversas empresas de comunicação e publicidade, deixando em seu legado a histórica SBT, que segue fazendo jus ao nome de seu fundador e sendo uma das principais emissoras do país. A voz imponente, os aviõezinhos de dinheiro e a forma única de se comunicar se manterão na história brasileira.