Na terça-feira, 1°, cerca de 300 cientistas reunidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) constataram que a crise do clima é causada pelo homem e que alguns dos seus efeitos são irreversíveis. Agora, eles alertam sobre os impactos desse problema serem sentidos de forma desigual: os mais pobres e mais vulneráveis já são e continuarão sendo os mais afetados.
Na edição do relatório realizado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), cinco pontos foram destacados e apontam os impactos da crise, especialmente para algumas regiões, incluindo o Brasil. Confira, abaixo:
- Injustiça climática: impacto do aquecimento global será desigual;
- Impacto já ocorre e metade do planeta está na mira;
- Américas Central e do Sul estão “altamente expostas”, e isso inclui o Brasil;
- Relatório não atribui “culpa” e não cita os países “menos vulneráveis”;
- Em pequena escala, a humanidade já enfrenta a crise com medidas positivas de adaptação.
Em agosto de 2021, o IPCC divulgou a primeira parte do relatório, no qual tratou da ciência por trás das mudanças do clima e apontou que parte das ações diretas do homem em relação ao planeta têm consequências irreversíveis. Agora, a segunda edição do relatório é voltada para os impactos da crise do clima, os possíveis caminhos de adaptação e as vulnerabilidades globais.
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