A bióloga russa Vera Emelianenko estava passeando com um amigo na costa do Mar Branco, quando notaram em um dos montes um brilho azul. A pesquisadora que trabalha na estação científica local, pertencente à Universidade Estatal de Moscou no Ártico, afirmou que ninguém havia visto nada parecido durante os últimos 80 anos de existência da base.

Depois de levar a neve para análise, a microbiologista encontrou vários pequenos crustáceos bioluminescentes com alguns milímetros de comprimento, chamados copépodes. Trata-se de uma espécie especial de Metridia longa, comumente encontrada no Ártico, Atlântico Norte e no Pacífico.
Geralmente presentes mais distantes da costa, e vivendo em profundidades de até 90 metros durante o dia, elas sobem vários metros para a superfície da água à noite. Os copépodes brilham devido a uma substância chamada luciferina e usam esse brilho como proteção, assustando os potenciais predadores.