Lutar contra o bloqueio criativo e gerar mais reconhecimento para os artistas locais foi o que motivou Luciana Ferreira, acadêmica de design gráfico, a fundar o Manaus Artist Gang em julho de 2017. Inspirado no projeto Girls Artist Gang, o MAG – como é chamado carinhosamente – lança desafios mensais. Os temas são diversos e a participação é aberta para o público.
No ano em que foi criado, o Manaus Artist Gang funcionou como ponta pé inicial para a interação de artistas manauaras. Com os desafios, a comunidade artística da cidade até então inexistente começou a ganhar forma. Mensalmente era lançado um tema específico nas redes sociais que servia de inspiração para quem quisesse participar, profissionalmente ou não. Logo no primeiro desafio, participaram 20 artistas, e daí para frente o número cresceu significativamente. O primeiro evento foi realizado no mês seguinte e foi um grande sucesso. Assim, o projeto serviu de apoio, estimulando incentivando, e inspirando novas pessoas a compartilharem suas artes.
Oficinas e eventos
O Manaus Artist Gang vêm realizando desde sua fundação diversos eventos voltados ao meio artístico. No primeiro ano, além de realizarem oficinas, o projeto participou também da Feira do Paço. Em agosto do mesmo ano, durante o Dia do Artista, foi realizado um grande evento na Casa Coworking. Com grafittis, recital de poema e desafios de arte, o evento foi um marco para o MAG.
Atualmente o projeto continua com desafios mensais voltados para diversos temas, de entretenimento à pautas sociais.
MAG e o Covid-19
Durante a pandemia, o Manaus Artist Gang não deixou de se posicionar. Buscando estimular, incentivar e inspirar os artistas durante a quarentena, foi lançada a #FiqueEmCasaeDesenhe. Assim, a partir de uma lista com 20 temas criados por artistas amazonenses, qualquer pessoa interessada pode participar da brincadeira. “Nada melhor que ficar em casa fazendo o que gostamos” comenta Luciana, idealizadora do projeto.
Hoje, o MAG é um dos principais influenciadores de artistas manauaras e continua trabalhando para incentivar a arte muitas vezes desvalorizada, procurando deixar a cidade mais colorida. “Sou muito grata por poder ver assim o crescimento de um artista. Tudo começou como uma brincadeira, desafios, e isso fez com que eles crescessem e evoluíssem artisticamente. Portanto, ter participado disso é muito gratificante e eu me orgulho muito disso”.
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